Food Safety: O que é, e qual a sua importância?

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Food Safety: O que é, e qual a sua importância?

Você já se perguntou como as empresas podem garantir que o alimento que passou por etapas de produção, manejo, transporte, preparação, exposição e comercialização, até chegar ao nosso prato, é um produto seguro para o consumo? A Food Safety, ou segurança do alimento, é um tema que tem ganhado muita atenção e definido padrões seguidos no mundo todo.

O que é Food Safety?

Alimentos contaminados causam centenas de milhares de mortes por ano e deixam milhões de pessoas doentes. Por isso, as organizações internacionais, governos e órgãos de vigilância sanitária têm dado mais importância para as normas reguladoras que tratam da segurança do alimento.

Food Safety, ou segurança do alimento, é um conjunto de medidas para prevenir a contaminação dos alimentos por agentes físicos, químicos e biológicos (vírus, bactérias, fungos e parasitas).

Você já deve ter ouvido falar de algum caso de intoxicação alimentar, certo? Isso acontece porque, em algumas situações, pode ser muito difícil detectar uma contaminação. Em determinadas condições de calor e umidade, as bactérias se reproduzem rapidamente e podem, em poucas horas, transformar um alimento saudável em uma fonte de intoxicação.

Assim, um alimento que poderia ser consumido com segurança, ficando por algumas horas fora da refrigeração, pode se tornar inapropriado para o consumo sem exibir qualquer sinal aparente de alteração: mantendo a mesma aparência, cheiro e sabor, ainda assim, ele pode estar contaminado.

Se você se deparar com um alimento com bolor, coloração estranha, odor desagradável ou outro sinal aparente, você automaticamente descartará o produto. No entanto, existem muitas formas de contaminação que não apresentam tais sinais. Como consumidores, precisamos ter a segurança de consumir alimentos que não façam mal à nossa saúde.

Outra forma de contaminação que a Food Safety procura prevenir é a presença acidental de elementos estranhos ao alimento como insetos, pelos de animais, resíduos, entre outros.

Em 2020, outro fator de risco entrou no radar: a pandemia do novo coronavírus mudou a forma com que todos os cidadãos e, também, as empresas, encaravam seus cuidados diários e medidas preventivas. O segmento de alimentação, como um todo, já toma consciência de lições que a pandemia deixa.

Como prevenir todas essas possibilidades de contaminação? É aí que entra a importância das normas e dos órgãos de fiscalização. Conheça um pouco mais!

Quem garante a Segurança do Alimento?

Na esfera de atuação governamental, existem Leis e Normas que regulam as condições de fabricação e comercialização dos alimentos, além de determinar os procedimentos de fiscalização e até mesmo de punição e fechamento de empresas que não estão em conformidade.

Quais delas se destacam?

  • Portaria MS nº1.428, de 26 de novembro de 1993 – precursora no tema, dá as diretrizes para implantação de Boas Práticas de Produção e Prestação de Serviços na área de alimentação;
  • Portaria SVS/MS Nº 326, de 30 de julho de 1997 – estabelece os requisitos gerais sobre as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos
  • Resolução RDC nº 216, de 15 de dezembro de 2004 – estabelece os procedimentos de Boas Práticas para os serviços de alimentação.

Existem órgãos federais, estaduais e municipais responsáveis pela fiscalização dos produtos e legislação específica para cada esfera de atuação e tipos de produtos.

A segurança do alimento é um tema central na agenda dos governos por vários motivos:

  • Qualquer falha do sistema de avaliação de riscos oferece perigo à vida da população;
  • As doenças transmitidas por alimentos causam prejuízos de milhões de dólares anuais em custos de saúde para os governos;
  • O afastamento do trabalho por doenças causadas por alimentos ocasionam prejuízos de bilhões de dólares para as empresas em perda de produtividade;
  • Muitos países exigem o cumprimento das normas de qualidade internacionais para permitir a importação de alimentos;
  • Para fomentar a exportação dos produtos alimentícios do seu país, um governo deve fazer a “lição de casa” e garantir a conformidade de vários padrões e sistemas de segurança e qualidade.

Assim, as empresas alimentícias que desejam comercializar seus produtos para algumas indústrias, redes de varejos ou órgãos governamentais precisam se adequar às normas internacionais de qualidade, como a ISO 22000, cuja implementação é pré-requisito para obter a Certificação do Sistema de Segurança de Alimentos (Food Safety System Certification).

Ou seja, empresas que queiram negociar insumos e produtos alimentares precisarão implantar boas práticas de fabricação! Já ouviu falar delas?

Boas Práticas de Fabricação na indústria alimentícia

As boas práticas de fabricação são medidas que devem ser adotadas pelas indústrias de alimentos e pelos serviços de alimentação para garantir a segurança e qualidade dos produtos e atender a legislação sanitária.

Todas essas medidas devem estar documentadas no Manual de Boas Práticas de Fabricação, detalhando as atividades e procedimentos operacionais padrão (POPs), de forma que qualquer pessoa que siga o manual possa desempenhar sem dificuldades as atividades descritas nele. O manual é um documento em constante desenvolvimento, com o objetivo de agir preventivamente para minimizar os riscos de contaminação e fornecer um alimento seguro e de qualidade para o consumidor!

Entre os POPs, estão os procedimentos de higienização de ambientescontroles de vetores e pragas urbanas e higienização de reservatórios de água, ações fundamentais para garantir a Segurança do Alimento.

Uma empresa que não possua seu Manual de Boas Práticas pode sofrer advertências e multas e, até, ter cancelado seu alvará de funcionamento.

A sanitização contra o coronavírus no setor de alimentos

Além da preocupação com diversos fatores de contaminação na indústria e nos serviços de alimentação que já existia há muitos anos, com a pandemia do novo coronavírus, o alerta de risco ficou mais grave.

A responsabilidade das empresas quanto às saúde dos seus colaboradores, clientes e fornecedores é muito grande e precisa contar com uma combinação de fatores para garantir o enfrentamento a essa ameaça.

Neste contexto, a sanitização de ambientes representa uma forma muito eficiente de frear as contaminações por coronavírus, uma vez que ela elimina vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos que estão no ambiente, tanto nas superfícies quanto no ar.

Controle de pragas na indústria alimentícia

O controle integrado de pragas é um dos itens do Manual de Boas Práticas de Fabricação para a indústria e serviços de alimentação e tem diretrizes específicas na legislação, devendo ser executado por empresas especializadas em forma de um conjunto de ações contínuo!

Uma imunizadora qualificada pode oferecer os seguintes diferenciais:

  • equipe com conhecimento técnico para que a aplicação seja feita com segurança, sem contaminar a área produtiva e os alimentos;
  • utilização de equipamentos e produtos específicos;
  • licença para uso dos produtos químicos regularizados pelo Ministério da Saúde;
  • fornecimento de documentação exigida pela fiscalização sanitária;
  • garantia com assistência técnica incluída.